terça-feira, 1 de dezembro de 2009

AUTO AVALIAÇÃO

As atividades do Gestar II levaram o professor cursista a anotar e refletir as abordagens em sala, bem como a descrição dos momentos importantes, o que foi eficaz, adequado e o que não foi, o que poderia ter sido feito em determinadas situações, sempre auxiliando para a elaboração da próxima estratégia da aula. Proporcionaram também a utilização e exploração de materiais como jornais, revistas, cordel, panfletos, vídeos, músicas, obras plásticas, dança, visitas a sites e páginas da internet, oratória.....com a intenção de articular as diversas formas de expressar idéias que retratam visões de mundo e expressão da cultura.
Em muitos momentos as observações e reflexões dos alunos possuíam comentários valiosos, as quais fizeram com que os professores cursistas verificassem se os educandos estavam aprendendo conforme o esperado e fizessem as alterações necessárias nas atividades. Sendo visível que quando os alunos têm a oportunidade de sugerir como podemos ajudá-los a aprender e indicar quais as atividades e estratégias de ensino são mais eficientes, eles se tornam mais aptos e ativamente engajados no processo de aprendizagem, pois as atividades do Gestar estão relacionadas diretamente com a realidade vivenciada do cotidiano do aluno.
O nosso grupo de formação foi de grande diversidade cultural, cujas experiências retrataram, muitas vezes, a singularidade da localidade de cada um. Através da interatividade de todos, opinaram e contribuiram com algo novo acerca das experiências com o programa, fornecendo uns aos outros subsídios para ampliar a prática pedagógica.
Os professores formadores Sérgio Avelino Ferreira e Tarcísio Soehn cumpriram o programa, utilizando procedimentos didáticos adequados aos objetivos das disciplinas. Estabeleceram uma relação cortês com os professores cursistas, incentivando-os ao questionamento dos conceitos e estimulando-os a estabelecer e formular conclusões próprias. Foram pontuais e frequentes, exigindo o mesmo dos cursistas. Utilizaram instrumentos de avaliação adequados aos conteúdos desenvolvidos pelos cursistas.
Dinâmica a mediação da nossa formadora Aya Ribeiro, já no primeiro encontro destacou os objetivos do programa, demonstrando clareza na explicação dos conteúdos, apontando a relevância e a aplicação desses e sempre indicando fontes de consulta adequadas à proposta do programa. Desta forma atuou incentivando e instigando, constantemente o grupo, bem como dando suporte necessário para a promoção da interatividade e esclarecimentos, quando necessário.

”O homem pode ser, ou treinado, disciplinado, instruído mecanicamente, ou ser em verdade ilustrado. Treinam-se os cães e os cavalos; e também os homens podem ser treinados, entretanto não é suficiente treinar as crianças; urge que aprendam a pensar.” (Kant,1966)


Auto Avaliação Professores Cursistas


PROFESSORES CURSISTAS LÍNGUA PORTUGUESA

“O curso foi interessante, pois encontramos professores que tinham os mesmos objetivos, ansiedades e muita vontade de aprender, trocar idéias, de coisas novas para a disciplina no dia a dia. O professor formador foi de grande esforço, oferecendo o melhor e também aprendendo e trocando com todos os professores cursistas.” (Professora Cássia Maria Damas)

“O Programa de Gestão da Aprendizagem Escolar - Gestar II, nos proporcionou além de novas amizades a troca de experiências que foram muito valiosas. O professor formador demonstrou muito empenho e dedicação na preparação dos encontros.” (Professora Elaine Veber)
“Conhecer professores colegas de profissão, trocar experiências com os colegas, trocar material para podermos trabalhar em sala de aula, um professor “trocando figurinha” com o outro para melhorar o seu desempenho. As idéias trocadas tanto pelos professores como as atividades dos livros do Gestar nos ajudaram a melhorar o desempenho em sala de aula.” (Professora Roseli Inês Girardi Reinert)

“A troca de experiências, as atividades aplicadas e socializadas foram ótimas. Um momento para refletir sobre o teu trabalho. Deve-se continuar o Gestar como formação continuada no próximo ano.” (Professora Edilza Maria Rios Trierveiler)

“Que bom que veio as mudanças e novas estratégias para o ensino num momento caótico que o nosso ensino está vivendo e o Gestar tem um papel fundamental para estas mudanças pela objetividade e simplicidade que repassa as atividades.” (Professor Chin Yock Chang)

“Que bom poder conhecer colegas professores da disciplina que se motivam para aperfeiçoar suas aulas, mediante a aprendizagem de diferentes formas didáticas e metodológicas, como as vistas neste curso do Gestar II. Trocar “figurinhas” literalmente compartilhando idéias, desafios e novas formas de ensinar a disciplina, renovando os conhecimentos constantemente, a certeza de ter aprendido bastante, conforme a proposta do curso.” (Professora Joseane Elizabeth Drews)


“Que bom que nos reuníamos com colegas da mesma área e trocamos idéias e experiências. Foram apresentadas novas atividades e podemos ter oportunidade de nos aprofundarmos em alguns conceitos. Temos atividades para os próximos anos...tínhamos pouco tempo para desenvolver as atividades com os alunos e já apresentar no curso. Porém para o próximo ano poderei adaptar o planejamento com as atividades vistas. Que continue a formação para que podemos continuar a troca de experiências entre os professores.” (Professora Roseméri Corsani)

PROFESSORES CURSISTAS MATEMÁTICA

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

DEPOIMENTOS

Apresentamos comentários dos alunos da EEB.Marina Vieira Leal - Gaspar, que sentiram através das atividades práticas do Gestar a relevância dos conteúdos estudados.


DEPOIMENTOS

Registramos o depoimento de dois professores, ressaltando a forma inovadora que o Gestar proporcionou para que se trabalhasse os conteúdos com os alunos.
Professor Joaquim Melchioretto
Mestrado em Educação
Leciona na EEB.João Gaya - Luís Alves

Professor Luís Roberto Liberato

Leciona na EEB.Marina Vieira Leal - Gaspar

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

OFICINA LIVRE

Dia 22 de setembro foi realizada na Secretaria de Desenvolvimento Regional, uma Oficina Livre com exposição e apresentações de trabalhos realizados pelos professores cursistas e seus alunos. Os professores cursistas tiveram a oportunidade de assistir a Palestra do Professor Joaquim Melchioretto, Mestrado em Educação - "O Que é Ser Escritor". O Professor Joaquim Melchioretto, que leciona na EEB.João Gaya, Município de Luís Alves, abordou o tema Introdução à Literatura e ao final da palestra presenteou a todos com um livro de sua autoria.


















quinta-feira, 23 de julho de 2009

A Língua que mata também liberta

Ao pensarmos em língua e cultura, vem à mente Fernando Pessoa, quando diz: “Minha Pátria é a Língua Portuguesa.”
Pessoa foi muito feliz nessa colocação, pois se desejamos conviver com ética, respeito e justiça é com a língua Matter que apregoamos nossos ideais. Se o que nos move são os sonhos, sonhamos em Língua Portuguesa.
Nossa última Flor do Lácio representa o cheiro, a cor, a beleza do amor, desde Camões “Amor é fogo que arde sem se ver,/ é ferida que dói e não se sente.../ é querer estar preso por vontade, / é servir a quem vence, o vencedor”, em versos à prosa de Saramago.
Essa mesma língua tem caráter excludente quando utilizada para manipular, segregar e gerar o preconceito.
Por vezes, a prática social da língua vê-se corrompida por estrangeirismos, usos obscenos, grotescos, mas como língua mãe, perdoa e aceita.
Ao discorrermos sobre língua, cultura e práticas sociais, devemos dar verbo ao princípio. Princípio da vida. Princípio da criação.
O princípio está na gênese: “E o verbo se fez carne...”A gênese está na vida. Está no nome de batismo.
Ao pensarmos em língua e cultura, vem à mente Fernando Pessoa, quando diz: “Minha Pátria é a Língua Portuguesa.”
Pessoa foi muito feliz nessa colocação, pois se desejamos conviver com ética, respeito e justiça é com a língua Matter que apregoamos nossos ideais. Se o que nos move são os sonhos, sonhamos em Língua Portuguesa.
Nossa última Flor do Lácio representa o cheiro, a cor, a beleza do amor, desde Camões “Amor é fogo que arde sem se ver,/ é ferida que dói e não se sente.../ é querer estar preso por vontade, / é servir a quem vence, o vencedor”, em versos à prosa de Saramago.
Essa mesma língua tem caráter excludente quando utilizada para manipular, segregar e gerar o preconceito.
Por vezes, a prática social da língua vê-se corrompida por estrangeirismos, usos obscenos, grotescos, mas como língua mãe, perdoa e aceita.
Ao discorrermos sobre língua, cultura e práticas sociais, devemos dar verbo ao princípio. Princípio da vida. Princípio da criação.
O princípio está na gênese: “E o verbo se fez carne...”A gênese está na vida. Está no nome de batismo.

Equipe: Alicio - Élia - Guilherme -Liliane - Nelci - Neli

terça-feira, 21 de julho de 2009

Provérbios e GESTAR II


CIRCUITO FECHADO

2009 é o ano. O ano do programa. Lançamento e adesão. Formadores, crédito e compromisso. Cursistas desconfiança. Tudo era uma questão de tempo. Preparo e persistência. Água mole em pedra dura tanto bate até que fura. Perspectivas, envolvimento. Velhas teorias. Práticas tradicionais. Conteúdos gramaticais. Paciência e carinho. Nova ação. Novo olhar. Espaço de aprendizagem. Produções e movimento. Alunos engajados. Professores atarefados. Aprendizagem efetivada. Socialização de resultados. Formadores capacitados. Professores animados. Alunos motivados. Água mole em pedra dura tanto bate até que fura. Julho é o mês. 2009 é o ano. Gestar é o programa.

Equipe: Alicio - Élia - Guilherme - Liliane - Nelci - Neli.

terça-feira, 14 de julho de 2009

MEMORIAL

Nossa... quanto tempo faz...mas recordo de alguns momentos....Era Uma Vez.............
Como meus avós eram professores, fiz o pré-escolar numa época em que poucos tinham esta oportunidade. Mesmo assim, ficou a sensação de um pré-escolar cruel, pois todos sentavam em carteiras enfileiradas e enormes, os pés ficavam balançando no ar, pois não alcançavam o chão. Infelizmente eram poucas as histórias contadas, mas em casa tinha a oportunidade de viver este mundo imaginário, de fadas e princesas com os clássicos infantis e histórias narradas em disco de vinil, que ganhava de presente e escutava na radiola do meu avô.
Quando entrei no 1° ano do primário – colégio de freiras – a alfabetização foi sofrida. Lembro que a professora nos apresentava a cada semana um cartaz com um texto de 05 à 08 linhas, e tínhamos que decorar a leitura e a escrita do mesmo. A hora do ditado era um pânico, pois não entendia o que estava escrevendo e lendo, não tinha sentido para mim. Mas ficou na recordação as gravuras dos cartazes com os personagens Marcelo, Regina, um cachorro, um cavalo (não lembro o nome deles) e as belas paisagens onde as histórias aconteciam. Depois desta fase a professora foi desvendando conosco de forma tradicional as vogais, as consoantes e as sílabas e no final do ano estava alfabetizada. No primário sempre era escolhida para fazer leituras nas apresentações festivas e minhas redações eram escolhidas para serem publicadas na coluna infantil do Jornal de Santa Catarina e também apresentadas no programa infantil da antiga TV Coligadas de Blumenau. Na escola tinha contato apenas com os textos dos livros de Língua Portuguesa e em casa continuava no mundo imaginário de fadas e princesas dos livros infantis e fábulas. Ao ingressar no ginásio, durante os 04 anos, a professora de Língua Portuguesa explorava leitura e interpretação de texto do livro que tínhamos, a gramática e uma vez por semana fazia uma redação com título definido por ela.....ficou perdido o mundo imaginário dos livros. Nesta fase lembro ter lido por conta própria apenas O Pequeno Príncipe, Pollyana Menina e Pollyana Moça.
Lembram que no início registrei que meus avós eram professores? No 2° grau cursei magistério. Será que foi influência deles?....E foi neste período que ficamos conhecendo a biblioteca do colégio. O colégio era grande, a biblioteca se localizava no 3° andar e como não havia incentivo para leitura, poucos alunos sabiam da sua existência. Quando entrei pela 1° vez na biblioteca levei um susto, era um salão, repleto de estantes, mesas redondas com lustres acima delas e pasmem tinha uma bibliotecária. E entramos no mundo de Machado de Assis, Eça de Queirós, Monteiro Lobato, Carlos Drummond de Andrade, José de Alencar, Vinícius de Moraes....mas confesso que ao final de cada leitura desses livros, cada trabalho realizado com estes autores se transformavam em contos de horror, pois durante os três anos de curso se preenchia a mesma ficha de leitura. Quanta falta de criatividade diante de um ambiente novo que a professora nos fez descobrir. Em seguida fiz pedagogia e especialização em práticas pedagógicas multidisciplinares e gestão escolar. Período este, em que prevaleceu Vigotsky, Paulo Freire, Maquiavel, Rubem Alves, Platão, Aristóteles, Madalena Freire e muitos outros que contribuíram para que ficasse mais e mais interessada nos assuntos que tem relação com o dia a dia profissional.
Mas de todos esses relatos, o que marcou foi a descoberta da biblioteca. Aquele salão suntuoso e silencioso que nos dia de hoje frequento e tenho encontros com Sidney Sheldon, Jorge Amado, Milan Kundera, Juliette Benzoni, Irwing Wallace, Richard Bach, Régine Deforges, Margaret Mitchell, Marion Z. Bradley, Ziraldo......e que continuam me proporcionando aquela sensação de “E viveram felizes para sempre” como nos contos de fadas e princesas de minha infância.